Por trilhas,rodas de prosas,tarde douradas e céus azuis,com milhões de flores no caminho e tantas formas de vidas pelas travessias.
Em meio às sutilezas deste imenso território,desertos verdes e monocultura.E apesar da pressão dos senhores de poder,latifúndios e jagunços, as fissuras racham o tecido da realidade e resistem,teimam e crescem, às vezes em meio ao verde,outra hora no cimento quebrado pelas ervas daninhas.
Há jardins de couves e abóboras,milho, feijão e babaçus,roças surgindo,a melancolia cede lugar para risos carregados de doce de barú e tapiocas com queijo, chá de marcela e pequi no arroz. A vida conspira e o selvagem está sempre espreitando.
As amizades,velhas e novas, tão luminosas e cheias de possibilidades, tão contraditórias como verdejantes.Mundos de possibilidades,do jeito que são,como podem estar aqui, na suas incertezas,com suas dores e alegrias. O instante em que vivemos é este, aqui.
É hora de voltar.A chuva não caiu esses dias,mas há tormentas a caminho.
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